Ainda não consigo entender como é que foi acontecer tal desgraça na Ilha da Madeira, o que não falta pela nossa praça são as provas que existem de avisos de cientistas para o mal que aí vinha, é incrivel a quantidade de entendidos na matéria que temos no nosso país, é que faz hoje oito dias que o mal se abateu sobre aquela gente, e ainda aparecem, vindos não se sabe bem de onde, certas almas com ganas de comentar o que já foi exaustivamente debatido, a verdade é que alguns deles até conseguem mesmo ser entendidos em tudo e mais alguma coisa.
Em relação a outra desgraça, que é o estado em que se encontra este país, o que não falta por aí, é quem diga que da maneira que está a ser governado, as coisas não vão acabar bem, no entanto não vejo que se faça alguma coisa no sentido de minimizar futuros danos, e ao que parece não vai ser preciso que caia um diluvio como na Madeira para que tais anunciadas desgraças aconteçam.
Pelo menos de uma coisa podemos estar tranquilos, é que gente para comentar não irá faltar.
...Meu estimado amigo, não sou de rezas nem de beatices, bem sabes, mas julgo que um pouco de Deus não faria mal a esta gente, embora tenha a convicção de que um descrente, sendo culto e educado, pode ser um cidadão tão exemplar como o mais santo dos santos. O pior foi este governo ter-se tornado ateu antes de ser culto e educado. Se fosse culto, não julgaria que escrever leis é governar; se fosse educado, não se arrogaria o direito de fazer dos corredores do poder uma imensa e lamentável Travessa do Fala-Só. E já consta nos círculos de má-língua lisboeta – os do costume – que o presidente do ministério, que defendeu em pessoa a lei nas Cortes, prepara uma lei em que seja reconhecido o direito de quem quiser se casar consigo mesmo. A isso se há-de chamar casamento unipessoal. ...
(retirado de correspondencia de Fradique Mendes, de Eça de Queirós.)
Hoje fui até ao pátio da alfândega, olhei para um lado, e a obra do hotel marina estava parada, olhei para o outro, e o clube náutico ainda não tinha sido requalificado, olhei em frente, e não havia cruzeiros nem cais destes, olhei de roda, e não vi maricas nem engraxadores, fechei os olhos e vi nada. Ah! abri os olhos e vi um cagalhoto de cão, olhei para ele mas não me passou cartão, dei meia volta e andei.
Não me sai da cabeça uma frase que li ontem "Que fio condutor pode ligar nada a coisa nenhuma?" (Jorge Forjaz)
Os Rabilhos são restos de folhas, pequenos troços de beterraba e ervas infestantes obtidos através da lavagem da beterraba. São fornecidos em fresco, a granel e destinam-se igualmente à alimentação animal.
A beterraba sacarina (Beta vulgaris L.), é uma planta da família das Amaranthaceae que contém nas suas raízes uma elevada concentração de sacarose, razão pela qual é cultivada nas regiões temperadas para produção de açúcar e de etanol.
1 Tonelada de Beterraba = 130kg de Açúcar
O Governo Regional dos Açores anuncia a aquisição, por 800.000 euros, de 51% do capital da açucareira SINAGA, a única empresa transformadora de beterraba existente em Portugal.
“a manutenção dos cerca de 120 postos de trabalho directos e a importância que reveste na manutenção da produção de açúcar e álcool açorianas, na redução das importações e no incremento das exportações”.
Nos Açores a produção de beterraba sacarina com fim industrial é exclusiva da ilha de S. Miguel . A área variou entre 3000 hectares na década de sessenta e 200 hectares actualmente.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) acusa o Governo de, em três anos, ter “liquidado a produção de beterraba sacarina” na sequência da última reforma da Organização Comum de Mercado (OCM) do açúcar.
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