Por inépcia sem inércia, como uma peripécia sem controvérsia.
Estou perplexo sem nexo com um reflexo que fica anexo.
Sou prudente sem ser contundente, intendente e não ardente.
Eu pasmo, um espasmo, se calhar orgasmo sem marasmo.
Dicção sem ficção é como micção sem convicção.
Poesia é fantasia com anestesia na maresia .
Tristemente retratadas hoje no diário de noticias, como um bando de loucas desamarradas e sedentas de um qualquer show de striptease, as amigas açoreanas vivem mais um dia de uma tradição exclusivamente açoreana.
Não discuto a qualidade do artigo, que mais parece inserir-se na publicidade de um qualquer restaurantezeco de S. Miguel, mas sim o fraco profissionalismo de um chefe de redacção que o publica, imagine-se portanto o resto das noticias ali publicadas.
As quatro quintas feiras que antecedem o carnaval, são vividas pelos açores de uma forma única e com um tradicionalismo bastante interessante que deve ser digno de ser conhecido pelo todo nacional, mas para tal é preciso acima de tudo alguma qualidade intelectual, virtude que infelizmente não abunda muito pela nossa comunicação social.
Não tenho amigas no diário de noticias, mas mesmo assim gostava que provassem uns licores caseiros acompanhados com umas filhoses do forno e uns coscorões em amena cavaqueira. Talvez assim conseguissem conhecer um bocadinho melhor das nossa tradições.
O Haiti é assim um pouco mais ou menos como aquelas cooperativas alentejanas que foram criadas depois do 25 de Abril, sem qualquer tipo de comparação, mas ambos nasceram com o triste fado de nunca darem em algo que se visse bem, por cá os que andavam nas cearas a trabalhar acharam que aquilo deveria ser deles e gerido por eles, visto que os latifundiários queriam tudo para si, por lá os que andavam no algodão e na cana, acharam o mesmo e desde 1804 que os descendentes dos escravos tomaram conta daquilo, por cá calhou bem, é que desde 1986 chove dinheiro todos os dias e sempre se vão governando alguns, por lá, não fosse ter morrido tanta gente, aquilo andava mais ou menos na mesma, por cá, dizem que o Santana não merecia ser condecorado, por lá o Hugo diz que foram os EUA que engendraram aquilo, pelo menos não é um qualquer, é uma alta figura condecorada pelo nosso Jorge Sampaio, por cá, vamos sendo colonizados pela madame Santos, pelas Áfricas, o senhor Santos quer-se perpetuar no Comando da sua nação, grande homem, até já foi condecorado pelo nosso Mário Soares.
e pensava eu que os descontos para a segurança social também serviam para apoiar aqueles que iam para o desemprego por as suas firmas irem à falência, afinal esse dinheirinho serve para dar aos malandros que não querem trabalhar, quanto às ditas firmas, o governo intervém e põe lá algum do nosso mesmo que essas não tenham a mínima razão de existir. OK!
Se um Presidente da Républica apenas serve para nada, para quê insistir em colocar lá outro? Acabe-se com isto por uma vez, mas é que nem Rei nem coisa nenhuma, não faz sentido.
Reza a história, bem velhinha, que havia uma Carochinha, que por ser engraçadinha, teimou que haveria de casar.
Certo dia, quando estava a varrer a cozinha, encontrou uma moeda de cinco réis e correu para ir dizer à vizinha que já não tinha de esperar.
Vaidosa como era, escolheu o seu melhor vestido e foi pôr-se à janela para ver se arranjava marida.
Pensou como deveria começar e decidiu cantar:
- Quem quer casar com a Carochinha, que é formosa e bonitinha?
- Muu…, Muu…Quero eu, quero eu! – mugiu a Vaca mostrando-se muito interessada – Se casares comigo, vais andar o dia inteiro no prado…
- Que voz é essa? Com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Contigo é que não quero casar! E, além disso, tenho pressa…
Como era o primeiro pretendente, não ficou desanimada e continuou a perguntar, desta vez com uma voz mais alegre e um aperto no coração.
- Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?
Mal tinha acabado de dizer a última palavra, apareceu a Cadela que ladrava e gania de animação.
- Ão, ão! Quero eu, quero eu! Se casares comigo, tens uma casota toda janota e comida saborosa que me dá a D. Rosa.
- Ai pobre de mim! Que alarido! – queixou-se dando um suspiro – Com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Não, não me serves para marido.
Ficou a ver a Cadela a afastar-se com as orelhas baixas e o rabo entre as pernas, e voltou a tentar a sua sorte.
- Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?
Muito gorducha e envergonhada, aproximou-se a Porca com um rabo que mais parecia um saca-rolhas e o focinho molhado.
- Oinc! Oinc! Quero eu, quero eu! Sou muito comilona, mas também dizem que sou bonacheirona.
- És muito simpática e pareces ser divertida. Mas com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Também mão me caso contigo.
Depois, encheu o peito de ar, sorriu e voltou a perguntar:
- Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?Com peito inchado, penas coloridas e luzidias, candidatou-se a Galinha que resolveu cantar para impressionar.
- Cocorocó! Cocorococó! Quero eu, quero eu! Se casares comigo, vais madrugar.
- Galinha garnisé, com tanto banzé acordavas-me a mim e aos meninos de noite! E, sem dormir, íamos passar o tempo a refilar.
A nossa amiga queria mesmo casar, por isso tinha de continuar. - Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?
Com um miar meigo e a cauda bem levantada, aproximou-se a Gata janota a ronronar.
- Miau, renhaunhau. Quero eu, quero eu! Se gostas de leite, peixe fresquinho e de apanhar banhos de sol nos telhados, então podemos casar.
- Banhos de sol talvez… Mas leite? Peixe fresquinho? E, com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Não, não é contigo que vou subir ao altar.
Seria possível? Seria assim tão difícil encontrar alguém que não fosse barulhento? Mas foi então que reparou em alguém que se aproximava a passo lento.
- Oin, in, oin. Quero eu, quero eu! – zurrou a Burra – Olha, se casares comigo, não vais dormir ao relento.
- Mas com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! A minha vida ia ser um verdadeiro tormento!
Como já era tarde, a Carochinha pensou que seria melhor ir tratar do jantar, mas foi então que ouviu chiar…
- Hi, hi! E a mim, não vais perguntar se quero casar?
Com um sorriso de felicidade por encontrar alguém tão simpático e com uma voz tão fininha, a Carochinha correu para o pátio.
- Como te chamas?
- Sou a Joana Ratona. Queres casar comigo ou não?
A Carochinha convidou-a a entrar, pois tinham muito que conversar e uma data de casamento para marcar. Enviaram os convites, compraram a roupa e prepararam a boda a rigor com o senhor prior.
Domingo era o grande dia! A noiva foi a última a entrar na igreja e estava linda, de causar inveja. A Joana Ratona estava orgulhosa mas também muito nervosa. Trocaram juras de amor eterno e, no fim, choveu porque era Inverno. Foi então que a Joana Ratona se lembrou da viagem ao Japão. Correu para casa, porque se tinha esquecido das luvas, mas sentiu um cheirinho gostoso e, acabou por ir espreitar o caldeirão.
Pouco depois, a Carochinha achou melhor ir procurar a marida que estava a demorar.
- Joana Ratona, encontraste as luvas? – chamou ela ao entrar.
Procurou, procurou e quando chegou perto do caldeirão, quase desmaiou e gritou:
- Ai a minha marida, a minha rica Joana Ratona, cozida e assada no caldeirão!
E assim acaba a história da linda Carochinha, que ficou sem a Joana Ratona, pois era gulosa e caiu no caldeirão.
Não muito longe deve andar o dia em que será publicado um estudo que revela o tamanho erro que foi o choque tecnológico, nomeadamente o " Magalhães".
As Sanjoaninas vão ter menos dois dias de duração para contenção de despesas.
A Câmara Municipal vai passar a abrir só às quintas das duas às duas e meia.
Acho bem, redução proporcional às dividas.
A nossa querida comunicação social na sua busca incessante, obcessiva, doentia e tão infantil dos recordes dos portuguezitos, vem agora clamar mais um, o movimento dos pagamentos por multibanco na primeira semana de saldos,atingiu um novo recorde. É de loucos esta atitude.
O concerto de José Cid hoje na Praia da Vitória, promete uma enchente.
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